domingo, 16 de janeiro de 2011

the stamp of being odd

Respiro só o ar necessário para atravessar a próxima esquina;
Cada dia que passo nessa cidade cinza, significa um dia a mais longe do que quero;
Não encontro o portal de saída deste lugar.

As cores me fugiram, nem me lembro da ultima vez que vi algo “color”;
Nessa cidade não se tem cor, aqui só encontro a dor, de não saber como é o sabor de um dia alegre.
Peço, toda a manhã, para que alguma força desta cidade me carregue;
Mas por mais que eu pregue que algo me leve deste lugar,
o destino me dá um encontrão,
me atira no fundo do porão, trancado em meio a ratazanas e morcegos,
lá tenho que lutar sozinho com meus medos, minhas armas me fogem entre os dedos,
e tenho que lutar com meus punhos mesmo, ferindo me um pouco.

Agora eu estou no subúrbio da cidade cinza, curando meus ferimentos que ainda, sujam de sangue aquele chão imundo do porão.

De vez em quando, alguém me surgi como a chave de me libertar do porão
 quando este acontece, me acelera o coração,
muitas vezes não era nada não
só era uma breve sensação.

Sonho em acordar e encontrar o bilhete que me leva daqui, ver cores e sorrir;
Poder acordar, e saber que terei folego pra mais do que uma quadra;
Caminhar até onde está a amada, que é o motivo da aventura dolorosa e árdua, mas que no final tem como prêmio um olhar apalavrado, um sorriso encantador, que me faça esquecer a dor, que passei por estes tempos. 

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