sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Lágrimas Perdidas no tempo, Sentimentos Perdidos ao vento


Meu rosto está molhado por lagrimas. Quem me faz chorar é você, logo você que já molhou meus ombros com tuas lagrimas. Sempre te ouvi, compreendi então você se arrependeu do certo e resolveu viver o confuso. Esqueceu que realmente estava lá quando tu precisavas.

Hoje negas o teu passado pela influencia de um qualquer, um ser que não vale nem para estar em sua convivência. Transformou-me em um morto vivo. Você tirou me sentido de viver. Arrancou meu viver, e me deu um sofrer. Transformou meu amor em ódio, minha compaixão em pena, meu coração tu apequena, com esse jeito de me olhar

Ser enganado, você será a vida toda!
Ter o coração partido, você terá  a vida toda!
O que fortalecerá você será as pessoas que estão ao seu lado.
Mas se não tem ninguém ao seu lado, o jeito é se fechar.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

last train to hell

Você mentiu pra mim.
 Deu-me esperanças e depois me tirou tudo em pouco tempo.
Me fez acreditar nas tuas fantasias, me envolveu nas tuas promessas.
Tu me levou até o céu, para lá do alto me jogar no inferno.

Porém, o erro desta história traumática (somente pra mim) não é só teu.
Eu fui ingênuo de acreditar em você.
Meu erro foi te AMAR.
Sim, eu te amei. Isso pode parecer a coisa mais brega do mundo, mas te amei.
Pode parecer difícil para um cara como eu, que só falo de dor, de ódio e raiva, falar que amei alguém, mais meu erro em me envolver nas tuas mentiras, que você conseguiu até me confundir.

Quando disse para você, naquela tarde de sábado, que nunca esqueceria de ti, não queria que fosse pelo motivo que te digo hoje. Antes te dizia pois você me fazia bem, mas agora te digo que não te esquecerei pois tu desgraçou minhas ideias, eu não sei mais que sou, por que vivo e pelo que vivo.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Segregação social, discriminação racial

O Inimigo

Ponto De Equilibrio


Mesmo não querendo nós temos um inimigo
que em dias de tempestade nos negam abrigo.
esse é o sistema, mas armaremos o nosso esquema
lutando com nossas próprias armas
pra anular o poder do inimigo
e ajudar o povo a esquecer que um dia ficou sem abrigo:
de baixo da ponte, com a cabeça na pedra, cobertos com papelão
famílias inteiras em depressão, depressão, depressão.
Por essas e outras não esquecerei (jamais), dos calos nos pés, e das altas marés
que tivemos que superar.
ondas gigantes que batemos de frente nos mostram nossa força e perseverança ao lutar, a lutar


Não me intimido com qualquer inimigo eu confio na força do povo que por enquanto está desunido. 2x


Agora nenhum político, pode me acorrentar a seus elos de papel verde:
verde verde...
dinheiro sujo da babilônia,

Segregação social, discriminação racial. 2x

Apartheid, colonização, escravidão, globalização,
ainda me lembro da inquisição e da catequização dos índios
grupos de extermínio, klu-klux-klã , nazistas , fascitas , não mais!
(Falai Vicente...)

Mesmo não querendo temos que admitir
que o inimigo está ai nos impede de sorrir
me diz quem é feliz vista grossa pra cicatriz
não faço não falo e não fiz
o amor é a raiz
pro meu povo superar
Tsunami bomba de Hiroshima RJ Bagda ratatátá
Vire a cara se não quiser ver ou fique sentado em frente a TV
o prejudicado de fato é você
i ae vai se envolver? então não espere e faça o caçador virar caça
politico demagogo chegou a hora da sua desgraça
minha revolta não é de graça convocação sinal de fumaça
palavra-chave UNIÃO uma andorinha só não faz verão
Deus sem você continua Deus você sem Deus não é nada não
pense nisso irmão reflexão pra revolução

Fale no bem, faça o bem, acredite no amor,
e questione o que o sistema impõe, questione o que o inimigo impõe.

O sistema contra o próprio sistema
O inimigo contra o próprio inimigo
(bota a cara)

domingo, 26 de dezembro de 2010


Minha garganta está cansada de berrar por meus anseios. Meus ouvidos estão inchados de tanto ouvir promessas. Meus olhos ardem de chorar. Meu cansaço mental é evidente.

Motivacional

Lembranças


Ainda lembro vagamente daquele menino. Ele tinha mil sonhos e ambições. Tinha braços tão grandes que podia abraçar o mundo e um coração tão enorme que poderia guardar todas as pessoas que ele quisesse lá.
E o tempo passou e aquele menino que sempre tinha um sorriso estampado no rosto se tornou um ser amargo. Parou de acreditar em todos e em si mesmo. Seus braços hoje não são nada mais do que dois pedaços de carne, em atrofia. Seu coração se resume em um órgão e somente isso. Resolveu parar de colocar mais e mais pessoas lá. Ele tinha um grande problema de colocar algumas pessoas que não tinham um cuidado com o local.
Hoje, com toda a certeza, posso afirmar que aquele menino cheio de sonhos morreu, porém seu espírito ainda vive. Ele só espera que o encontrem e o façam ressuscitar deste pesadelo.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Game Over

E no apagar das luzes, o que me restou?
Lembranças de coisas que não aconteceram,
 Momentos de falsidade oculta e
Um sentimento de solidão amargo.

Toda aquela felicidade que senti nos últimos 8 meses
Fugiu de mim
Foi embora de jato e eu não sei pra onde foi a minha felicidade

Naquele jato estava meu sorriso, felicidade e tudo que tinha de bom.
A única coisa que sei sobre aquele jato é o nome
Que insiste em me perseguir em sonhos, muros e canções.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Noite

E a madrugada chega para me atormentar
A noite fria me remete àqueles cabelos negros
Ah, a dona daqueles cabelos

Noites em claro passei tentando esquece-la
E como é difícil.
Desde a última vez que a vi
Ela levou consigo uma parte de mim
Duas estações foram necessárias para cessar minha dor

Talvez eu recaia ao vê-la novamente
Talvez eu acredite nela novamente
Talvez eu esqueça de tudo e erre novamente
Sou um ser passível de erros

Alivio

Agora eu sinto um alivio profundo;
Por saber que aquela que se julgava dona do mundo,
Que por um momento inseguro, me deixou na Rua 13, atirado entre cigarros e bebidas,
Hoje clama por minha volta;

Meu alivio vem por saber que hoje não voltaria;
Pois  naquela noite da rua 13 ela feria;
O que de mais nobre por ela sentia.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Grand Canyon

Sabe aquela sensação chata de que te falta algo? As coisas perdem o sentido e você só tem a si mesmo? Eh coisinha chata. Você acorda pensando na hora dormir, e dorme querendo demorar a acordar. Viver por viver já é de sua natureza.
Paro para pensar em meus problemas, no que queria ser, ter e sentir. Tenho milhões de vontades, muitos anseios. Porém, acabo percebendo que meus anseios beiram a um pensamento adolescente, a sonhos utópicos de um cara que ainda não cresceu.
Não que isso signifique que sou totalmente imaturo, mas que não sou maduro o bastante para enfrentar certas coisas. É complicado ser seu maior critico. É complicado ter um amor avassalador a cada semana, uma paixão gigantesca a cada momento e ser mal sucedido em muitas. Passo os dias procurando formas para diminuir o vazio que sinto. Muitos diriam que estou reclamando por nada, pois existem pessoas que tem problemas infinitamente maiores do que os meus. Ok, isso é fato, mas só cada um sabe a intensidade e o peso de sua dor.
Meu pessimismo me atrapalha? Sim, me atrapalha. Meu individualismo me atrapalha? Sim, me atrapalha. Mas é esse “individualismo” que me blinda dos meus problemas. Mas o problema é que defino meu individualismo colocando  que não ligo pra opinião de ninguém, que não estou ligando para o que os outros pensam de mim. Isso é uma mentira. E a pior delas, pois é aquela que contamos a nós mesmos, e acabamos acreditando nela. Eu vivo por saber o que os outros pensam de mim. Não é uma totalidade, mas existem pessoas que ditam minhas ações a partir da opinião delas sobre mim.
Seguindo pelo meu pessimismo, esse é difícil de ser quebrado. Há muito tempo não sou convencido de que estou errado. Não me existe prova do contrário. Eu já penso no pior, pois se der tudo certo, beleza. Se der tudo errado, já esperava.
Como dizia o mestre SARAMAGO: “ não sou pessimista. O meu mundo que é péssimo”.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Estereotipia

 A babaquice nesse mundo não para!!! Isso não só é uma defesa, mas também um questionamento. Tenho visto muitos estereotiparem pessoas pelo que vestem, pensam,  escutam e como agem.
 Começando pelo pensamento. A mídia cria ideias e lança modas. FATO. Ok, este não é o problema. O problema começa quando as pessoas colocam o que a mídia dita como verdade absoluta. Por exemplo, a legalização da maconha. A mídia escancaradamente sub julga o defensor da legalização da maconha, como um maconheiro e idiota que só quer fumar sua erva em paz. A partir disso, a sociedade põe isso como a verdade mais antiga da face da terra, porém ninguém para por 5 minutos e reflete sobre o assunto. Não precisa ser “maconheiro” para pensar e defender a legalização da maconha. O problema não esta na mídia tentar ditar uma ideia, está na sociedade seguir essa opinião sem nem pensar sobre o assunto. A mídia tem o poder de ditar algo a partir do momento em que a sociedade aceita o que ela diz. Se a mídia resolver defender o suicídio como única forma para acabar com as filas em postos de saúde, eu duvido que alguém vá apoiar, pois seria algo que iria impactar em sua vida diretamente. Porém, quando a mídia constrói um estereotipo de quem defende a legalização da maconha e sabendo que a sociedade é passiva frente o que a mídia dita, ela está fazendo com que você não reflita sobre isso. Colocando em uma forma mais simples, ela está ocultando de você algumas verdades por trás desta legalização.
Seguindo pela música, definir a sexualidade de um grupo pelo que ouvem e o que vestem é outro erra crasso. Desde que existe música e gente, existe isso. Nosso problema hoje reside nas “bandas coloridas”. As criticas não estão nas musicas, mas sim no que vestem. Eu cresci ouvindo o “É o tchan” cantando para crianças de 8 anos dançarem na boquinha da garrafa e ninguém falar nada, e pior, achavam lindo as menininhas dançando. Cheguei à minha adolescência ouvindo uns funks ditarem que a mulher é um objeto de consumo, e estas músicas serem encaradas como cultura para alguns. Agora, quando adolescentes se vestem de uma maneira diferente do habitual, e cantam músicas que falam de amor e sentimentos, estes estão errados.
Já quando falamos nas atitudes, o problemas perduram. Porque que se eu não for um ogro idiota que amassa latas na testa, berro “gostosa” pra qualquer ser que use saia ou não acredito que a mulher é posse do homem, eu não sou macho? Macheza é outra coisa. Ah, mas ai eu acabaria entrando na questão de valores, e isso fica pra depois.

domingo, 21 de novembro de 2010

A magia de voltar à estaca zero

Passei três semanas longe do Athos. Venho aqui comunicar-lhes que eu voltei à estaca zero. Não, não tem "Loves" na jogada. É minha bipolaridade atacando novamente. Eu estou levando essa situação quase como doença. Não pode ser normal essa merda de a cada cinco minutos eu trocar de humor. Eu vou do desanimo a alegria em segundos. Não sei nem porque estou escrevendo aqui. Eu provavelmente esteja totalmente diferente daqui a meia hora.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mudança de Habito (Um post minado de ironia*)

Eu sou muito ranzinza, ou a minha nova maneira de ver as coisas é muito diferente da antiga e por isso vejo algumas coisas que antes passavam batidas por mim.

Tenho visto que o problema de eu estar meio deprê, ou muito deprê, não é somente resultado de minhas atitudes ou pensamentos, mas também das pessoas que estão perto de mim. Antes que pessoas arranquem cabelos, não é uma generalização, até porque eu não vivo no inferno, mas tem muita gente que adora ver os outros – eu, você, sua irmã, sua mãe – mal.

Pessoas que julgam ser superior a qualquer outro ser na terra e tem como sua principal missão na terra te colocar lá no chão. E como essas "pragas" existem. Nestes meses eu conheci varias e não tinha dado conta que eram assim. E como que a minha nova visão de vida fosse novos olhos para mim, comecei a ver o que eram e quem eram essas pessoas.

No inicio, senti raiva dessas pessoas. A "filosófica" maneira de ser de alguns me fez muito mal. Mas hoje, eu tenho muita pena destas pessoas. Pena é uma coisa que eu odeio, pois pena tem uma quê de superioridade e eu não sou e nem quero ser superior a nada, nem ninguém.

Este "rato" que surgiu na minha vida do nada, minou minha vida de negatividade de uma maneira e do nada também, pegou as maletas e saiu. Deixou "meu quarto" desarrumado e às vezes ainda volta para assombrar minhas noites mais nebulosas e escuras. Porém, eu percebi que estas chegadas e saídas acontecem por que eu permito isso. E estas permissões, não só destas chegadas e saídas, como também deixas que estas pessoas fizessem com que eu me sentisse mal, é que estavam me matando.

Estou tentando eliminar este contato, para poder subir aquele degrau desejado na escada que leva a Felicidade.

sábado, 30 de outubro de 2010

Péssimo com títulos

Olá gente bonita! To aqui porque não sei se conseguirei escrever no "find". Estou muito melhor, comparado a minhas três ultimas vindas ao blog. Percebi que a vida não é o que imaginava, imagino ou imanarei. Acabei vendo uma coisa muito interessante: Eu tenho que parar de pensar na vida, refletir sobre a vida e partir para o mais importante – VIVER.

Deve ser estranho para quem leu em sequencia os últimos post e do nada ver este. Eu mudo de ideia a cada 12 minutos e meio. Não chamei isso de metamorfose ambulante, pois acho este termo meio gay.

Viver? Mas o que é viver? Viver é acordar às 7 horas da matina, pegar um chimarrão e olhar o sol nascendo. Viver é ir ao gasômetro aos domingos, encontrar os amigos, fazer festa, fazer piada com os outros, almoçar com a família, RIR.

E esse conceito de viver me remeteu a outro: Felicidade!

Fazia uns tempos que não sabia o que era isso. Tirar um sorriso da minha cara era uma tarefa complicada e agora é 12,23% mais fácil. É claro que eu não estou 100% bem dos tropeços que relatei antes, de tudo que me aconteceu e ainda vem me acontecendo, pois sou um tanto rancoroso e só conseguirei substituir estas pobres lembranças com um feliz presente.

"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe"                                                    Oscar Wilde

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Hoje não

Eu estava muito a fim de chorar mais um pouquinho minhas pitangas sobre meus problemas fúteis, mas to sem ideia nenhuma e inspiração zero! Amanhã a tarde vai me bater uma luz e conseguirei escrever algo.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Decepções e Solidão

Sabe quando tudo perde a cor? Sabe quando você olha pra dentro de si e não vê nada além de uma escuridão terrível? Sabe quando você não encontra mais motivos para sorrir? É pessoal, estou assim.

Antes que pensei que esta situação esta ligada a somente uma situação da vida de um ser humano, você está julgando mal este pobre escriba. Não é somente na vida afetiva que tudo está "bad", mas em qualquer outra esfera da minha vida.

Isso não é um lamento, é só uma forma que imagino que vá me ajudar a minimizar meus problemas.

Começando pelo inicio, a vida "Love" nos meus últimos 4 meses pode ser comparada claramente com uma tragédia grega. Eu fui enganado, tirado pra bobo, sacaneado e chutado. E toda essa situação acabou minando e estragando todas as outras esferas da minha vida.

Nunca estive tão distante dos meus amigos, da minha família e das coisas que gostava ou gosto de fazer. Hoje eu acordo pedindo que chegue a noite para poder dormir e acordar no próximo dia numa melhor situação mental. Estou cometendo o erro de ter esperança nisso.

Sempre fui um cara esperançoso. Acreditava que um dia as coisas poderiam melhorar na minha vida e pudesse dar um sorriso sincero. Mas a minha esperança, forte esperança, não me levou a lugar nenhum.

Resolvi parar de correr atrás do que eu quero, vou entregar tudo ao destino. TUDOO. Percebi que passei 19 anos da minha vida correndo atrás do que queria e só me estrepei. Não corro atrás de ninguém mais. Amigos, se eles existirem, vão me procurar se necessário.

Mais uma vez eu devo estar errando ao fugir de meus problemas, mas uma das minhas características é o medo.

Ps: Tomara que aquele onibus vá em paz!! Agora, só andarei à pé mesmo.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Meus Defeitos

Hoje eu acordei diferente. Nada mudou em minha vida. Não ganhei na loteria nem virei ator pornô. Acordei diferente, pois vi o como me ajuda escrever neste blog. Foi muito bom ter usado uma hora do meu dia, que é bem corrido e por isso existem tão poucos posts aqui, para escrever. Foi uma espécie de tratamento para meus problemas. Vou me utilizar disto daqui pra frente para melhorar os pontos que vejo não estar corretos em "my life".

Resolvi que hoje iria falar sobre algo que as pessoas não gostam muito de falar: OS DEFEITOS!

Significado de Defeito

s.m. Imperfeição física ou moral.
Deformidade.
Mau funcionamento de (um mecanismo), falha.

Galera: os dicionários deveriam ser proibidos de dar o significado de qualquer sentimento ou característica humana.

Mas voltando ao assunto, eu tenho defeitos como qualquer um. Você que está lendo isso tem um grave defeito: ler isto!

Eu fico feliz por reconhecer meus defeitos, mas em contrapartida, me decepciono a me ver com eles.

Pessimismo: O primeiro deles. Eu sou muito pessimista e isso sempre me atrapalha. Eu já entro numa situação com a derrota na mente.

Medo: Complementa o pessimismo. Eu tenho um puta medo das coisas. Acho que as coisas vão dar errado e fico com medo de tentar.

Lentidão: Eu sou a pessoa mais lenta na tomada de decisões do planeta.

Falta de confiança: De tanto não confiar nos outros, acabei não confiando em mim.

Extremamente Critico: Para mim, o pior. Sou o meu maior critico. Não existe critica que mais me doa ouvir do que a minha própria.

Estes defeitos são duros para mim, pois eles me atucanam por toda a vida. Sou muito complexado por isso. O mais engraçado é que quem me vê de longe ou não me conhece o bastante, tem uma visão totalmente contrária de mim. Entendam o Pedro assim: O fato de eu estar sorrindo pode estar ligado ao fato de eu não querer demonstrar que estou mal. Tento usar essa mascara do piadista para camuflar meus problemas.

Por enquanto é isso ai. Se você não concorda ou acha que me esqueci de algo, comenta ai embaixo.


 

PS: Eu vi hoje que o ônibus do ultimo post passou e não consegui subir a tempo!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Nothing is as simple and as complicated as love

"Eu juro que tentarei ser o menos deprê possível".

Se existe uma coisa complicada nesse mundinho, essa porcaria é o Amor. Para mim, não é só um coisa complicada, é um Ponto de Interrogação de proporções cinematográficas. Eu nunca compreendi o que é isso. Que eu já senti, isso é obvio, mas entender o que é esta palavra como duas silabas e que se colocada ao contrário, formará o nome da Bela capital italiana.

Sempre fui um Zé nisto. Sempre confundi Amor com amizade, amizade com amor, amor com porra nenhuma, etc. Quando gosto de uma criatura, sempre consigo que esta pessoa em alguns dias sinta um desprezo enorme por mim. Consigo afasta-las, pois quando estou "por elas" tento mostrar o como sou, mas mostro sempre o que não sou. Esqueço que se a pessoa está afim de mim, ela pode ter sido fisgada pelo que era antes de estar "totalmente insano pra agrada-la". Isso perde totalmente minha naturalidade.

Pior que isso, só minha indecisão, ou melhor, meu medo. Quantas vezes eu já perdi chances na minha vida, não só no amor como em outras esferas da vida social, por causa do meu medo. Medo de dizer o que penso ou sinto e a opinião da pessoa com que falo ser totalmente contrária a minha. Colocando a conversa para o lado "Fall in Love" das coisas, eu remo, remo bastante até contar ou chegar na pessoa que gosto por causa deste medo. Se eu soubesse de onde surge esse medo, poderia até lutar contra ele para melhor viver, mas não sei de onde surgiu essa "merda". Mil vezes eu já vi a pessoa que gostou indo para os braços de outro alguém pela minha lentidão, ou me dizendo depois que tive coragem de falar, que esta pessoa cansou da minha demora e "desencanou" de mim.

Sou tri azarado nisso. Ou não azarado, mas sim despreparado para o gerenciamento desta situação.

Isso me corta o coração. Já não consigo ver um casal no parque que já me bate uma deprê. Se ligar para meus amigos, percebo que todos estão em casaizinhos. Ou seja, nem pra sair para uma festa eu consigo, além de ser o "terror" das namoradas dos meus amigos, pois como único solteiro da turma, sou eu que "levo eles pro mal caminho", sendo que sou o mais santo da gurizada.

To até afim de uma pessoa ai, mas desanimo pois sei que novamente dormirei no ponto e o ônibus que se chama amor passará na minha frente, e nele não subirei.

sábado, 16 de outubro de 2010

Confiança

Eu não sei se este problema é só meu, ou até melhor, eu sei que não é só meu este problema, mas como não sabia como começar este texto, vai assim mesmo. Simplesmente eu não consigo confiar em ninguém. Pode me chamar de louco ou psicótico, mas eu não consigo. Tudo que me falam, de bom ou ruim, nada eu coloco como verdade. Não existe ninguém que me atinja com um elogio, nem ninguém que me faça acreditar que uma critica é valida para minha melhora. Sei que isto só pode ser meu espírito umbiguista¹ aflorando novamente.

Eu não consigo mais ver as pessoas como via antes. Quando mais jovem, eu não via a maldade em nada que me falavam, tinha a minha cabeça formada somente pelo que diziam ser verdade e nada lá havia de MEU. Vivi grande parte da minha vida colocando pessoas em pedestais achando que elas eram as pessoas que realmente preocupavam-se comigo, que por mais que minha loucura fosse grande, não poderia haver humano que pudesse enganar-me em tanto tempo. Mas como sempre estava errado. SIM, o ser humano é capaz de tudo mesmo. E por essas pequenas decepções com estes seres em pedestais que comecei a não confiar em nada.

Antes até me sentia mal por achar que ninguém a minha volta era confiável, mas agora vejo que as pessoas a minha volta vão e vem a uma velocidade tão enorme, que quando percebo, vejo que sou o único ser que levarei comigo por toda vida e devo confiar em mim, esquecendo parcialmente ou totalmente o que os outros me dizem. Digo parcialmente, pois viver sobre somente a sua verdade é quase como um suicídio mental. Porém com isto, bato novamente no meu problema de dosagem das coisas.

Eu queria escrever só um pequeno parágrafo, mas como sempre me estendo e me doso mal, escrevi bastante. Sei que estas linhas acima podem estar cheias de ideias idiotas, mas como não sei se isso é verdade, rale-se o mundo.

Van der Kessler

sábado, 9 de outubro de 2010

Pensamentos perdidos REMIX vol. 2

Minha última quinzena tem sido fodastica. Eu costumava usar este adjetivo para coisas boas, mas até isso eu não faço mais. Estes 15 dias foram fodásticos, pois caíram todas as minhas convicções. Eu vi que por mais que eu tente, não posso vencer a barreira do tempo. Tenho refletido e conclui algo que hoje me parece tão claro, e chega a ser vergonhoso dizer que só agora conclui: O tempo é algo que se vive, não algo que se vence. Digo isso, pois sempre fui muito apressado com tudo, sempre quis tudo pra anteontem, achava que as coisas deviam acontecer no tempo que eu julgasse valido. Mas não é assim que a banda toca. E nem nunca foi.

Posso parecer um reclamão, mas não me imaginava assim com meus 19 anos. Quando mais jovem, imaginava um Pedro alto, repleto de amigos, cheio de coisas a fazer, importante. E olhar para mim e não ver tudo isso é um choque. Tinha uma sensação de fracasso a me ver no espelho e dar de cara com um simples universitário que perde suas madrugadas lendo e escrevendo bobagens. Depois de minha reflexão, vi que tudo isso é uma furada. Ver que eu não sou a pessoa mais popular do planeta e o "carinha" mais legal do mundo não é fruto de algum erro que possa ter cometido, mas sim que não era pra ser assim. Li bastante nestes 15 dias e percebi que não adianta você viver a sua vida em base do que acha que tem de mostrar ao mundo, pois toda essa visão que tinha de como queria ser aos 19, era algo que não queria pra mim, mas sim para mostrar aos outros que era assim.

Vive grande parte da minha vida pautando minhas atitudes, o que vestia e o que pensava baseado no que os outros achariam de mim, porém hoje me sinto um babaca por isso. Vivi por muito tempo uma vida que não era a minha, onde tudo que eu tinha era para os outros e a única coisa que tinha de realmente meu era minha alma, que por muito pouco já não estava vendida para estes meus pensamentos.

Fiquei feliz, pois consegui evoluir mesmo com um período tão conturbado para mim. Consegui me compreender e decidir que esta vida que eu tinha não era o que eu realmente precisava. Consegui ver que viver para os outros é o mesmo que estar morto, não em corpo, mas em alma. Decidi que devo viver a vida para mim, fazer as coisas para mim, por mais que a primeira vista isso vá soar como uma atitude individualista. Porém se eu, que sou o maior e único interessado no meu bem estar não cuidar de mim, ninguém mais fará isso. Vejo que estava vida "I and I alone" será importante para minha evolução. Percebo que agora devo seguir meu caminho cuidando só do meu umbiguinho, desleixando-me da opinião alheia. Posso estar errado, mas somente o Mr. Tempo pode me dizer se estou ou não.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Pensamentos perdidos

Meu Deus do céu. Como é totalmente complexo viver. Pra muitas pessoas isso pode soar como mais uma das minhas bobagens, mais é a vida tem se tornado para mim um enigma. Eu sinto que não tenho as respostas para mais nenhuma pergunta, e enquanto não conseguir responde-las, não conseguirei viver plenamente. Minha cabeça agora vive um furacão. Uma espécie de redemoinho que está tirando do lugar tudo que eu tinha como verdade e certeza nesta minha breve vida. As coisas estão acontecendo comigo e eu não consigo defini-las. Sinto que todas as minhas concepções viraram pó, e do nada, um vento as espalhou e me fez perder a noção das coisas.

Tento entender o porquê não consigo mais entender nada. Acho que sou muito afobado com tudo. Acabo me jogando de corpo e alma em tudo, colocando varias expectativas nas coisas, porém não percebo que ás vezes temos que parar e pensar, analisar o que está acontecendo, para ai sim, tomar as decisões mais cabíveis para resolver as pendências e problemas em geral.

Mas parar e pensar não é o porto seguro de que tudo vai dar certo. Por pensar demais se perde varias oportunidades. E ai está o meu maior problema: A falta de sensibilidade de tratar de cada situação. Eu sou afobado quando devo ser paciente e paciente quando devo ser mais ágil.

As coisas não fazem mais sentido para mim. Tento me agarrar a qualquer coisa para não entrar em uma deprê fudida, mas lutar consigo é muito difícil. Eu sei que em mim está o meu maior problema e maior solução, mas como minha cabeça está virada e meus pensamentos estão voando por ai sem saber pra onde vão, talvez eu demore bastante para resolver tudo isso.


 

Van der Kessler

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Nerds as vezes vencem

Era final de ano e Athos era um dos melhores alunos do colégio em que estudava. Ele sempre foi apaixonado pela Juliana, a garota mais popular da escola, que estudava na mesma turma que ele desde 4ª série, mas ela nunca havia trocado uma misera palavra com ele.


De repente, ela começa a s falar com ele, pois as notas dela eram um lixo e sabendo que Athos tinha uma queda por ela, viu nele sua garantia de se formar no Ensino Médio.


Ela chega toda doce com ele, conversam e ELA o beija.


Athos fica todo bobo e não percebe quais são as intenções de Juliana com ele. Então Athos foi contar a novidade para seu melhor amigo, o Julio.


Ele acha muito estranho que Juliana fosse querer algo com seu amigo, pois ele não era o tipo ideal dela. Mas para não brigar com Athos, ele resolve só ouvi-lo e averiguar a história.


Athos estava muito feliz, enquanto era enganado por Juliana. Ele não enxergava o que estava na sua cara, estava totalmente cego por aquela garota.


E Juliana, achava graça do que estava fazendo. Estava enganando um babaca e iria passar de ano sem esforço.

Julio não agüentava mais ver seu amigo ser enganado por ela.


Então Julio foi falar com ela. Chegou perto dela já pronto para a confusão:

­“O que você pensa da vida, Juliana? O Athos pode até ser meio pateta, mas eu não sou?”,

Então Juliana disse: “ “Ele é um pateta mesmo”. “Não consegue perceber que eu nunca ficaria com ele se não fosse pela ajuda que ele vai me dar pra eu me formar.”.


Mas inteligentemente, Júlio estava gravando aquela conversa. Deixou a guria falando sozinha, pois já tinha tirado dela o que precisava para desmascarar.

Júlio foi direto falar com o Athos para contar o que havia descoberto. Contou para athos imaginando que ele não acreditaria na história, que diria que era montagem e acabaria com a amizade. Porém Athos já desconfiava da moça, pois percebeu que Juliana nunca ficava com ele quando as amigas dela estavam próximas.


Então Athos usou sua “genialidade” para o “mal”. Tramou um plano junto com o Júlio para se vingar da Juliana.


O plano seria o seguinte: “ Vou tentar trovar ela para transar com ela antes que cheguem as provas. Não vai ter problema, pois ela precisa mais de mim do que eu dela. Ai transo com ela um dia antes da prova, passo a cola errada para ela e só apareço na minha formatura.”.


Júlio achou diabólico o plano, muito bom, mas diabólico.


Então um dia antes da prova e Athos foi para casa de Juliana para colocar o plano em pratica.

Aquilo não era Athos. No momento em que ela abriu a porta, Athos a agarrou e ali já começaram as atividades da noite. Juliana estava totalmente perdida por Athos, ela estava submissa a ele.

Athos dormiu por lá mesmo.

Os dois foram para a PROVA logo pela manhã e Juliana ainda estava nas nuvens pela noite que teve com Athos, não se coordenava mais, estava no “automático”.


Entraram na sala e todos estavam em suas classes prontos para a Prova.


Athos não precisava fazer a prova, pois já estava aprovado desde agosto.

Começou a prova e Athos fez o seguinte: Pegou a prova e respondeu todas as questões da prova, que era de múltipla escolha, errada e entregou para Juliana, que assinaria essa prova e entregaria para professora.

Caprichou nos erros e entregou para Juliana, que de tão “pata” nem percebeu que tudo estava errado.

Fez sua prova, obtendo nota máxima como sempre e saiu pela porta dos fundos do colégio, para não encontrar com Juliana. Depois disso, ele ficou duas semanas sem dar as caras na rua.


Na outra semana, Juliana foi ver sua nota no colégio e quase morreu ao ver seu belo e lindo ZERO.

Como era um colégio particular e ela era aluna bolsista, perderia sua bolsa e teria que ir para um colégio público, o que seria quase a morte para aquela patricinha fútil.


Logo depois, Athos passou no vestibular da Ufrgs e Juliana, a Juliana, ela tá por ai perdida num mundo babaca e vazio, em que põe toda sua frustração na sua aparência, que é bela até, mas o que guarda por dentro é podre, por isso tenta esconder isso com cabelos pintados, calças da moda e gatinhos na balada.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

As distancias

Inicio de semestre na faculdade. Athos estava aterrissando neste território. Recém chegado à faculdade, ele não conhecia ninguém lá, o que lhe incomodava bastante.

Na sua terceira aula, Athos cegou na sala e viu uma linda garota sentada na ultima classe próxima a janela. Passou pela lixeira e lá jogou toda a sua vergonha e foi sentar ao lado da moça.

Ela tinha cabelos longos com luzes, tinha olhos azuis, vestia uma blusa branca e uma calça preta. Os óculos que usava ressaltavam sua beleza.

Quando chegou à cadeira, Athos foi recebido com um sorriso. E foi aquele sorriso que o fisgou, e como o fisgou. Era cedo para a aula ainda, então os dois conversaram por uns 15 min. antes de começar a aula. Fabíola, era assim que chamava a linda garota, se apresentou, disse que tinha 19 anos, que era seu primeiro semestre também da faculdade e que morava em Porto Alegre, como Athos.

Durante todo o período antes do intervalo, os dois parecia dois adolescentes de 13 anos: só se olhavam e riam. Chegando intervalo, nenhum dos dois fez menção se sair daquelas cadeiras, os dois continuaram conversando, falando do que fazem, dos amigos e das festas.

Assistiram a segunda parte da aula, com mais risinhos e olhadas do que na primeira parte. Até que Athos pega um caderno – sempre usa o caderno para isso – e escreveu para Fabíola: “Por acaso você tem namorado?”. Fabíola pegou o caderno, olhou rindo para Athos e escreveu “não gatinho e você?”. Athos pegou aquele caderno e quando viu o “gatinho”, nem se interessou mais na resposta da guria, só via aquela expressão passando na sua cabeça, o deixando totalmente tonto.

Ele, que tinha que ir de trem pra casa, saiu antes dela, mas pegou o MSN dela, pois ela ainda não tina pego a folha com as outras cadeiras que ela faria no semestre.
Imagine só o que era a cabeça daquele jovem, ele estava no automático, não sabe nem como chegou em casa, estava aéreo. 

Entrou no MSN, a adicionou e quando se preparava para desligar o computador, surgiu àquela janela piscando na parte inferior do monitor. Era ela.

Ela disse que havia imprimido a sua grade curricular e começou a ditar suas cadeiras e horários. Todas com o Athos. Ficaram ali no MSN até as 6h30 da manhã, com a web cam ligada, o rosto dos dois mostrava a felicidade entre eles.

No outro dia, combinaram de ir juntos para a faculdade, se encontraram próximo ao Mercado Público, e forma para a estação. 

Athos estava com seu coração parecendo uma batedeira, quase saindo pela boca. Entraram na estação, subiram as escadas e viram que o trem já estava saindo. Athos já estava indo mais rápido para poder pegar o trem, mas Fabíola disse pra esperar, pois tinha trem toda hora.

Os dois ficaram esperando o trem, um olhando pra cara do outro, até que Athos pegou a mão de Fabíola, Fabíola lhe deu um sorriso como na noite anterior e os dois se beijaram.

Será que Athos finalmente encontrou a felicidade que sempre buscou? Ou será que vai ser mais uma de suas decepções?
Não, aquilo era mutuo, estava acontecendo mesmo, ele encontrou a felicidade.
Agora tudo era “blue” na vida de Athos, parece que com aquilo tudo melhorou na sua vida. Consegui um emprego, tirou a carteira de motorista, estava namorando, tudo isso junto. Ele estava nas nuvens.

O tempo foi passando e tudo melhorando. Athos se dava muito bem com os pais de Fabíola e ela muito bem com os pais de Athos.
Porém, nada é fácil e um belo dia, Fabíola diz que tem que falar muito sério com Athos. Athos acha que ela vai terminar com ele e se desespera.
Ele a espera na frente da sala de aula e ela o chamam para conversar em outro lugar.
Os dois foram até o restaurante da faculdade, se sentam e ela diz: “Athos, meu pai foi promovido no trabalho e nós vamos ter que nos mudarmos.” Então Athos: ”para onde? É perto?” e Fabíola diz” não, nós vamos para Florianópolis.”.

Começam a brotar lagrimas dos olhos dos dois. Athos pega na mão de Fabíola como no primeiro beijo e diz: ”Eu te amo, amo muito, mas não posso te impedir de ir. Eu te ...” e sua voz embargou, sem ele poder terminar a frase. Os dois resolveram que iriam aproveitar aquele momento e não foram pra aula. Pegaram suas coisas na sala e foram para a casa da Fabíola.

Ela partiria no outro dia, pela manha. Athos estava muito triste, e ajudar a fazer as malas de Fabíola só piorou sua situação.

Naquela sexta feira chuvosa de julho, estava indo embora quem o primeiro amor correspondido de Athos. Mas ele tinha que fazer algo, pois não poderia ficar mal daquele jeito até poder ir pra Florianópolis.

O tempo ia passando e os dois lutavam, pois a distancia era grande e poderia derrubar aquela relação. Ela era uma garota bonita, e ele estando a 450 km de distancia, ela poderia se encantar por um “Catarina” e esquecer-se de Athos.

O medo dos dois era que a distancia impedisse que o relacionamento tão lindo que tinha em POA acabasse de repente.

Então em outubro Athos tomou a decisão certa: largou faculdade, trabalho, amigos e tudo para ficar com seu amor.

Foi pra rodoviária e pegou o primeiro ônibus para Floripa. Não havia faldo nada para Fabíola, somente com os pais dela, que concordaram de ele ir morar com eles, enquanto não arrumasse outro lugar.

Descendo em Florianópolis, foi recebido pelo sogro que o levou até a porta da faculdade da Fabíola.
Quando ela descia as escadas da UFSC, Athos não sabia se chorava, berrava e ele simplesmente parou, arregalou os olhos, jogou a mochila no chão e correu na direção de Athos.
“Eu sabia que você não me esqueceria, Athos” disse Fabíola
“Seria como pedir para a noite viver sem estrelas” disse Athos.

E finalmente, um final feliz para Athos

sábado, 28 de agosto de 2010

Decisões

Era final de ano e Athos estava no ultimo ano do colégio. Todos os dias saia do seu trabalho às 17h para ir à escola. Recém havia trocado seu turno no colégio para a noite. No ônibus que usava para ir à aula tinha como companhia uma menina de seu colégio, de nome Mariana. Athos até já tivera reparado nela no colégio, mas nunca com muito fervor. Eles se cumprimentavam, porém nunca conversavam, mas agora pegando o mesmo ônibus, ele acreditava que isso poderia mudar.

Juntava-se, algumas paradas depois a dupla uma amiga de Mariana, que Athos só conhecia por nome: Letícia

Como o caminho até a escola era longo, os três conversavam bastante. Mariana era mais solta, falava sobre meninos que ela “ficava”, o que fazia com eles, concluindo, ela abria sua vida para os dois.

Letícia era mais reservada: ouvia as aventuras de Mariana e falava sobre seu trabalho em um Pet Shop. Já o Athos, o sempre perdido Athos, passava a viagem com um dos fones no ouvido e o outro ouvido escutando a conversa das meninas.
Sem entender, Athos começou a gostar de Mariana, mesmo sabendo de suas aventuras.

Athos não conseguia esconder que estava gostando dela, pois sua cara de abobado não permitia qualquer discrição.

No meio de tudo isso, Mariana havia decidido o que faria no seu aniversário, que estava próximo. Ela decidiu por um bar que ficava muito longe de onde ela e seus amigos moravam. Athos pensou: “Essa é a minha chance. Tomo uns goros lá, tomo coragem e pronto”. Enquanto isso, Mariana dizia que tivera chamado todos os seus amigos e que a festa iria “bombar”. Athos naquele momento confirmara sua presença e Letícia dizia que não iria, pois não gostava do ambiente.

Porém o sempre “lamentável” Athos não aguentou e acabou, em uma noite de quarta-feira, logo depois de chegar a sua casa, entrou no MSN – sua maior arma, ou armadura, para esses assuntos – e esperou a menina ficar online. No momento em que Mari entrou no MSN, Athos a chamou para conversar e revelou a ela tudo. Mariana rolava de rir, ria tanto que sua barriga doía e dizia que Athos só poderia estar louco com uma ideia dessas.

Athos nunca havia sido tão pisado e ferido como naquele momento. Passou o resto daquela noite como um zumbi, caminhando de um lado a outro, sem rumo algum.
Passou o outro dia com um vocabulário de: Bom dia, boa tarde, sim, não e tchau. Não queria pegar aquele ônibus, pois não queria ver a menina. Pensou bem e resolveu pegar aquele ônibus, pois não iria se prejudicar chegando tarde à aula por causa de Mariana.

Por sua sorte Mariana não estava naquele ônibus. Logo depois surgiu Letícia. Os dois nunca havia conversado antes, no máximo 5 palavras, mas este dia iria ser o inicio de algo. Letícia percebeu que Athos estava diferente e resolveu ver o que aconteceu. Athos decidiu contar tudo, pois ela poderia ajuda-lo.

Letícia falou que Mariana tivera contado tudo a ela logo depois de conversar com da tragédia. Aconselhou-o a esquecê-la, pois ele sabia que ela era muito solta e ele não fazia o tipo dela.

Passou o resto da viagem, Letícia arrumando o estrago da amiga enquanto Athos reclamava da vida.

Os dias foram passando e a relação entre Letícia e Athos foi aumentando. Letícia reclamava de seu namorado e agora era Athos que dava conselhos. Athos percebeu que tivera esquecido Mariana, mas colocou Letícia em seu lugar. ”Agora eu to gostando de uma guria com namorado, eu não acredito que só escolho roubada”.

Depois de vários conselhos, Letícia terminou com seu namorado. Depois disso, Letícia e Athos estavam cada vez mais ligados. Era evidente a todos que conheciam os dois que eles sentiam algo mutuo.

Os dois muito tímidos e sem coragem, começaram a conversar escrevendo em um caderno que ia de uma mão a outra, como uma bate papo. Ali, Athos perguntou: ”Você ficaria comigo?”. Letícia arregalou os olhos e respondeu: “não, eu quero algo sério com você.” Athos abriu um longo sorriso, mas Letícia pediu novamente o caderno e escreveu: ”existe só um problema: minha religião não permite que namore com alguém de fora dela.”. Athos desmanchou seu sorriso instantaneamente e disse a ela que não poderia fazer isso, pois achava isso a coisa mais idiota do mundo, pois acreditava que religião não é impedimento para nada.

Os dois sentiam um amor sem tamanho, porém Letícia não compreendia porque Athos não se converteria por ela. Athos não tentava de todas as formas convencê-la a abrir mão da sua religião para ficar com ele.

Com toda essa divergência, Letícia decidiu por não esperar por uma resposta de Athos e reatou com seu namorado, deixando Athos novamente com o coração na mão.

Athos até hoje não consegui esquecê-la, pois pela primeira vez encontrara uma garota que o amava na mesma media que ele a amava.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Um show e um sinal

Athos é um adolescente que, vamos dizer, foge do padrão do jovem. Possui poucos amigos, vive no seu canto, é desconfiado de todos, sai pouco. Concluindo, um verdadeiro “Zé Mané” na visão dos outros.

Não querendo ficar mais um final de semana em casa, Athos resolve ir ao show de sua banda predileta, a banda Érass. Naquele dia, tudo acontecia para que ele não saísse. Era um dia das mães, estava chovendo em Porto Alegre, estava muito frio e ele estava muito cansado. Porém sua vontade de sair, por pelo menos uma tarde, foi maior do que todos esses problemas e Athos saiu.

Chegou ao Vitrola, bar onde aconteceria o show, não encontrou ninguém na fila. Seria ele o primeiro a chegar e poderia ficar bem a frente, próximo ao palco.
Eram 03h25min da tarde, ele já estava há 15 minutos lá, quando surgiu a menina mais bela que já havia encontrado em toda sua vida. Athos não sabia o que fazer e como disfarçar o quanto estava perdido naqueles olhos castanhos e cabelos negros. Mas como Athos é, foi e sempre será despreparado para o tratamento de certas situações, ele não falou uma palavra com a garota.

Começaram a chegar mais pessoas para o show e nada de haver um dialogo entre os dois. Até que ela resolve falar, apresentando-se e perguntando o nome dele. Ele responde totalmente perdido na beleza daquela menina. Então ele pergunta onde fica uma rua qualquer, imagino que para puxar assunto mesmo, já que o “banana” não falava nada. A partir daquilo, os dois começam a conversar e se conhecer, o que vai nutrindo dentro de Athos algo que não consegue dimensionar. Athos fica atordoado pensando: ”Como posso estar sentindo algo por essa menina? Conheço ela há 30 minutos, como pode?”.

A demora para começar o show é ótima para o papo dos dois, que conversam sobre o que fazem da vida, o que estudam, se gostam do que fazem etc. E cada coisa que aquela garota falava, mais enlouquecia aquele rapaz. Tudo que Athos procurava em uma mulher estava concentrado naquele corpo.

O show começa e eles entram no bar. No show, os dois trocam olhares, porém Athos não pode fazer nada, pois apareceu um amigo dele que o encontrou e cortou todo o clima que ali havia. Curte o show, o melhor que Athos já tivera assistido. Tiram fotos com a banda e quando estavam saindo, Rebeca pergunta se Athos poderia levá-la até aquela rua que havia lhe perguntado antes do show. Pensou ele: “Essa é minha chance. Vou com ela até lá, conversamos e que sabe acontece algo”. Porém ele não contava que seu amigo não perceberia o que estava acontecendo e disse que os acompanharia. O rosto de Rebeca e Athos murcharam na hora. Então restou a Athos levá-la com o seu amigo “castiçal”. Eles conversam, ele sente que ela quer algo, e ela sente o mesmo, porém o “amigo” não se manca e fica lá, cortando o clima.

Chegam todos até a tal rua, e os dois trocam contatos. Athos dá um beijo e um abraço nela, passando sua mão do ombro até o meio das costas de Rebeca.

Athos não fala uma única palavra na volta pra casa, e seu amigo não para de incomodá-lo falando sobre o show. Então Athos resolve pegar um taxi para ir pra casa.
Chegando lá, ele entra no seu quarto e ficou admirando por exatos 42min, as fotos que havia tirado de Rebeca.

Agora toda vez que ele entra no Orkut e tem um recado novo, seu coração dispara, e quando vê que é dela o recado, por mais bobo que seja, seu coração quase que sai pela boca.

O que ele mais quer é um sinal, uma garantia que não é mais um engano dele, que ela realmente que algo, para poder entregar seu coração a linda garota de olhos Castanhos e cabelos Pretos, que embala seu pensamentos e sonhos a todo tempo.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Introdução

Olá galera! Tudo bem? Eu vim apresentar para vocês o Athos. Athos é um garoto de uns 17 anos que recém inicio sua vida na faculdade e também sua vida adulta. Está cheio de duvidas e questionamentos. Vou aqui colocar, em forma de histórias, seus sentimentos, duvidas e pensamentos utópicos.

O que colocarei aqui nada tem a ver com a realidade. Athos é um personagem fictício e as situações aqui mostradas são somente utilizadas para mostrar algo que o autor queira apresentar.

As histórias não tem uma ordem cronológica.

Amém