segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Estereotipia

 A babaquice nesse mundo não para!!! Isso não só é uma defesa, mas também um questionamento. Tenho visto muitos estereotiparem pessoas pelo que vestem, pensam,  escutam e como agem.
 Começando pelo pensamento. A mídia cria ideias e lança modas. FATO. Ok, este não é o problema. O problema começa quando as pessoas colocam o que a mídia dita como verdade absoluta. Por exemplo, a legalização da maconha. A mídia escancaradamente sub julga o defensor da legalização da maconha, como um maconheiro e idiota que só quer fumar sua erva em paz. A partir disso, a sociedade põe isso como a verdade mais antiga da face da terra, porém ninguém para por 5 minutos e reflete sobre o assunto. Não precisa ser “maconheiro” para pensar e defender a legalização da maconha. O problema não esta na mídia tentar ditar uma ideia, está na sociedade seguir essa opinião sem nem pensar sobre o assunto. A mídia tem o poder de ditar algo a partir do momento em que a sociedade aceita o que ela diz. Se a mídia resolver defender o suicídio como única forma para acabar com as filas em postos de saúde, eu duvido que alguém vá apoiar, pois seria algo que iria impactar em sua vida diretamente. Porém, quando a mídia constrói um estereotipo de quem defende a legalização da maconha e sabendo que a sociedade é passiva frente o que a mídia dita, ela está fazendo com que você não reflita sobre isso. Colocando em uma forma mais simples, ela está ocultando de você algumas verdades por trás desta legalização.
Seguindo pela música, definir a sexualidade de um grupo pelo que ouvem e o que vestem é outro erra crasso. Desde que existe música e gente, existe isso. Nosso problema hoje reside nas “bandas coloridas”. As criticas não estão nas musicas, mas sim no que vestem. Eu cresci ouvindo o “É o tchan” cantando para crianças de 8 anos dançarem na boquinha da garrafa e ninguém falar nada, e pior, achavam lindo as menininhas dançando. Cheguei à minha adolescência ouvindo uns funks ditarem que a mulher é um objeto de consumo, e estas músicas serem encaradas como cultura para alguns. Agora, quando adolescentes se vestem de uma maneira diferente do habitual, e cantam músicas que falam de amor e sentimentos, estes estão errados.
Já quando falamos nas atitudes, o problemas perduram. Porque que se eu não for um ogro idiota que amassa latas na testa, berro “gostosa” pra qualquer ser que use saia ou não acredito que a mulher é posse do homem, eu não sou macho? Macheza é outra coisa. Ah, mas ai eu acabaria entrando na questão de valores, e isso fica pra depois.

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