segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Nothing is as simple and as complicated as love

"Eu juro que tentarei ser o menos deprê possível".

Se existe uma coisa complicada nesse mundinho, essa porcaria é o Amor. Para mim, não é só um coisa complicada, é um Ponto de Interrogação de proporções cinematográficas. Eu nunca compreendi o que é isso. Que eu já senti, isso é obvio, mas entender o que é esta palavra como duas silabas e que se colocada ao contrário, formará o nome da Bela capital italiana.

Sempre fui um Zé nisto. Sempre confundi Amor com amizade, amizade com amor, amor com porra nenhuma, etc. Quando gosto de uma criatura, sempre consigo que esta pessoa em alguns dias sinta um desprezo enorme por mim. Consigo afasta-las, pois quando estou "por elas" tento mostrar o como sou, mas mostro sempre o que não sou. Esqueço que se a pessoa está afim de mim, ela pode ter sido fisgada pelo que era antes de estar "totalmente insano pra agrada-la". Isso perde totalmente minha naturalidade.

Pior que isso, só minha indecisão, ou melhor, meu medo. Quantas vezes eu já perdi chances na minha vida, não só no amor como em outras esferas da vida social, por causa do meu medo. Medo de dizer o que penso ou sinto e a opinião da pessoa com que falo ser totalmente contrária a minha. Colocando a conversa para o lado "Fall in Love" das coisas, eu remo, remo bastante até contar ou chegar na pessoa que gosto por causa deste medo. Se eu soubesse de onde surge esse medo, poderia até lutar contra ele para melhor viver, mas não sei de onde surgiu essa "merda". Mil vezes eu já vi a pessoa que gostou indo para os braços de outro alguém pela minha lentidão, ou me dizendo depois que tive coragem de falar, que esta pessoa cansou da minha demora e "desencanou" de mim.

Sou tri azarado nisso. Ou não azarado, mas sim despreparado para o gerenciamento desta situação.

Isso me corta o coração. Já não consigo ver um casal no parque que já me bate uma deprê. Se ligar para meus amigos, percebo que todos estão em casaizinhos. Ou seja, nem pra sair para uma festa eu consigo, além de ser o "terror" das namoradas dos meus amigos, pois como único solteiro da turma, sou eu que "levo eles pro mal caminho", sendo que sou o mais santo da gurizada.

To até afim de uma pessoa ai, mas desanimo pois sei que novamente dormirei no ponto e o ônibus que se chama amor passará na minha frente, e nele não subirei.

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