Parei um pouco para re-pensar sobre o que eu escrevo aqui. Essa história de largar o blog, ou não largá-lo, ficou girando e girando na minha cabeça. Eu sempre disse que esse é o espaço para eu jogar todos os meus problemas e assim buscar acabar com eles, ou ao menos os diminuir. Vou ser óbvio, talvez, ao dizer que este local não vem ajudando como ajudava antes.
Essa coisa de transformar meus problemas vem de 2007, quando eu fazia todos os meus desabafos em qualquer pedaço de papel que eu encontrava. Antes, no inicio da movimentação, eu conseguia melhorar as coisas. Mas eu era só um adolescente. Meus problemas eram outros... e bem menores.
Fui dar uma olhada nos poucos textos que ainda guardo dos meus 15, 16 anos e os meus atuais textos do blog. A cada três textos, um deles fala sobre amor. Mas eu realmente não sei o que é isso. Não estou falando na temática dramática que tanto faço durante meus textos, mas sim que todas as idealizações sobre amor já caíram por terra bem na minha frente.
Eu não sou o cara mais habilitado para falar com isso, já que me apresento como rancoroso. Tenho tentado levar as coisas no “rale-se”. Ok, mas não é esse o assunto agora.
Eu não sei se é desconhecimento ou falta de proeza no trato da coisa, pois eu não sei amar. Escolher a pessoa errada, quebrar a cara, tomar os famosos balões, etc.: Isso é da vida. Só não dá pra escapar de duas coisas na vida: do chifre e da morte, e com certeza só falta a você que esta lendo isso, morrer.
Mas meu problema é exagerar no erro. Fico com a idéia idiota na cabeça de que agente acerta errando varias vezes. ISSO NÃO existe. Você não precisa tomar 500 choques para aprender que não deve colocar o dedo na tomada, então porque eu tenho que passar por uma série de desilusões para chegar a algo bom.
Sei que esses meus textos extremamente dramáticos soam como um chororô adolescente de um adulto que ainda não cresceu, mas só quem tem algo que tira o sono sabe o peso que isso tem.
Sim, perco sono com isso, e com mais um monte de coisas. Essa coisa de ser insone é mais antiga que esses meus “nhénhénhés”. Eu não sei lidar com uma infinidade de coisas.
Para finalizar, eu me exponho de maneira, na maioria das vezes, ridícula, contando essas coisas fúteis aos olhos dos outros pois é assim que eu imagino encontrar a solução dos meus dramas. E todo mundo tem dramas. A diferença entre eu e os outros é que eu coloco em um blog, e os outros, por infinitos motivos, guardam nas suas cabeças.
PS: Obrigado à você que me disse para continuar com esse espaço. É sinal que você lê o que coloco aqui, e o mais importante: Que você gosta do que escrevo. Coimo um cara que gosto de escrever, alguém virar para ti e dizer que “curtiu o que tu escreveu, é mágico. MUITO OBRIGADO!!!!!!!!!!!!!!!!!
Oi Pedro, existem centenas de pessoas que assim como você, expõem os seus sentimentos e incertezas na rede, mas, o meu foco não é esse. Você disse que a gente não precisa tomar um choque 500 vezes para saber que isso é errado ou então que vai acabar se machucando, creio que uma vez já é o suficiente para percebemos ou então aprendemos com o erro dos outros e de brinde escutamos os conselhos de nossos pais dizendo que não devemos fazer aquilo. Pode até parecer clichê o que irei falar, entretanto no meu ponto de vista, as coisas acontecem assim: você deve errar, quebrar a cara com o amor, pensar em desistir, mas não se entregar a preguiça e ao fracasso, você precisa ser forte e acreditar que algo melhor virá algo que você nem ao menos imagina, e virá para lhe fazer feliz, lhe dar uma razão maior para estar nesse mundo, fazer você dedicar textos e mais textos a um único ser, não há uma receita para saber quando o amor acontece, mas quando ele surge e é recíproco e ele certamente vem pra ficar. Então não desista do amor e seja extremamente feliz. Parabéns adorei do texto.
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