quarta-feira, 27 de abril de 2011

É tudo improviso


Chovia forte naquela quinta-feira à noite. Aquele tempo frio e chuvoso enlouquecia Athos. Seus pensamentos surgiam à cabeça como a chuva caia do céu. Uma overdose de sentimentos, dúvidas, questionamentos e um pouco de Teoria da Conspiração invidiam a imaginação do garoto.

Entrava em transe tentando resolver seus problemas. Perdia seu sono, escasso sono, tentando concluir o “inconcluível”, diagnosticando o que não havia o que diagnosticar. Noites em claro passava, acordando de madrugada, para jogar suas magoas em álcool e nicotina.

Athos que julgava seus problemas eram maiores que sua própria existência ou julgava sua existência menor do que qualquer outra coisa. Perdia seu tempo com choramingo, reclamações e decepções. Mas, o que ele fazia de não mental para sanar com tudo aquilo?

Pensar que tudo está ruim, que nada não dá certo, cruzar os braços e somente imaginar como seria bom se tudo estivesse no caminho que você deseja é a razão maior do seu sofrimento. 

O responsável por sua vida por você. Tem de vir de você a ação de jogar toda a sua passividade frente aos problemas para o alto, recolher o que te resta de bom e agir para a melhora das coisas. O Exercito de extermínio da sua dor é você e você mesmo. 

A única coisa que os outros podem fazer por você é bater no seu ombro e dizer: “A vida é assim mesmo”. 

Tenha sempre a certeza de uma coisa: A vida não é assim. Não existe roteiro pra vida. Tudo é improviso, pois ninguém nasce com a derrota gravada na testa. Ela vai estar lá se for o seu desejo. E só seu.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Confusão mental 3.0


Mais uma vez passo a noite acordado;
Seus grandes olhos pretos não saem da minha mente;
Essas lembranças de ti me castram profundamente.

Não posso te querem, pois não posso te ter;
Mas seu nome, seu olhar e seu cheiro insistem em me perseguir.

Me persegues quando acordo, quando como, quando penso, quando respiro e quando durmo;
Vivo por alguém que alguém que não tem a mínima noção da importância que esta tem para mim.

Consigo ver um pedaço de ti em cada pessoa na rua, tudo me lembra você;
O mais incrível é que em vez de ser tornar alguém normal, torna-se, a cada dia, mais impar para mim.

Só é incomodo tudo isso, por esse amor me faz doer. Amor é para dois..
De impar nessa história, só pode haver o que sinto por você e o que espero que sintas por mim.

domingo, 17 de abril de 2011

Destinos e Coincidência: Eles existem juntos, ou somente um é real?


A vida é feitas de pequenos momentos. Uma decisão, ação ou ato tomado hoje pode influenciar e guiar sua vida nos próximos 10 ou 15 anos. Quiçá, sua vida toda.

Às vezes você não percebe, não tem ideia de que aquela mísera ida à padaria pode mudar a tua vida. Um infinito leque de acontecimentos estão em jogo em uma pequena ação. Você pode está caminhando até a padaria, atravessar a rua e ser atropelado. Pode chegar a padaria, e conhecer a pessoa com quem você passará a vida junto.

Existem mil exemplos para coisas assim. No atentado de 11 de setembro de 2001, vieram a tona muitas histórias de pessoas que deveriam estar no World Trade Center no momento do choque do avião com o prédio. Mas uma delas me impressionou, ou me guia de alguma forma pra escrever esse texto.
È a história de um homem que trabalhava em um escritório de advocacia, no WTC. Ele chegava todos os dias às 8h30 da manhã no prédio. Na semana do dia 11, ele estava usando seu novo sapato pela primeira vez. Naquele dia 11 ele viu que o sapata tinha lhe causado uma bolha, então, antes do trabalho, passaria em uma farmácia para comprar um band-aid.

Foi a uma farmácia próxima do WTC e por haver uma pequena fila no local, atrasou-se um pouco. Ao sair da farmácia, olhou para o prédio e naquele momento a primeira aeronave se chocava com o prédio.
Interessante não. Mas é a partir daí que mora o motivo do texto. Isso estava escrito para acontecer? Mas frente a isso, onde mora o destino e a coincidência? Foi coincidência ou destino que, naquela manhã, fez um baind-aid salvar a vida de uma pessoa?

Eu, erroneamente ou não, não acredito em destino. Porque? Vamos colocar como exemplo as pessoas que estavam naquele avião: haviam 92 pessoas na aeronave. Colocando que o destino diria era a hora de morrer de um daqueles passageiros. Os outros 91, que não “estavam marcados para morrer” iriam perder a vida por causa de um. Pode ser um exemplo idiota, mas é a única ideia que tive sobre destino até hoje que ninguém conseguiu derrubar.

Minha crença é na coincidência. Você tropeçar em alguém, dentro de um ônibus, e sem graça pede mil desculpas. Vocês dois começam a conversar e de repente os dois percebem que tem muito em comum.

Isso não é destino, é coincidência. Destino não pode existir quando nos temos o Livre Arbítrio.  

Então, não espere que as coisas aconteçam para você. Faça com que elas aconteçam. Não seja escravo do tempo, seja o senhor dele. Busque a alegria a todo momento. Busque conhecimento, é a única coisa que não podem tirar de você. Acorde pela manhã e veja como você é feliz pelo que tem. Ser triste pelo que não tem, não vai te dar nada, só angústia.

Deve ser muito estranho eu, o dramático da jogada, dizer algo assim. Mas é bom, vezes criar algumas teorias. Você pode não usá-las, porém, alguém usando-as, já vale a pena.

terça-feira, 12 de abril de 2011

“Ninguém é feliz por completo. Nada é completo. Toda a unanimidade é boba”


Parei um pouco para re-pensar sobre o que eu escrevo aqui. Essa história de largar o blog, ou não largá-lo, ficou girando e girando na minha cabeça. Eu sempre disse que esse é o espaço para eu jogar todos os meus problemas e assim buscar acabar com eles, ou ao menos os diminuir. Vou ser óbvio, talvez, ao dizer que este local não vem ajudando como ajudava antes.

Essa coisa de transformar meus problemas vem de 2007, quando eu fazia todos os meus desabafos em qualquer pedaço de papel que eu encontrava. Antes, no inicio da movimentação, eu conseguia melhorar as coisas. Mas eu era só um adolescente. Meus problemas eram outros... e bem menores.

Fui dar uma olhada nos poucos textos que ainda guardo dos meus 15, 16 anos e os meus atuais textos do blog. A cada três textos, um deles fala sobre amor. Mas eu realmente não sei o que é isso. Não estou falando na temática dramática que tanto faço durante meus textos, mas sim que todas as idealizações sobre amor já caíram por terra bem na minha frente.

Eu não sou o cara mais habilitado para falar com isso, já que me apresento como rancoroso. Tenho tentado levar as coisas no “rale-se”. Ok, mas não é esse o assunto agora.

Eu não sei se é desconhecimento ou falta de proeza no trato da coisa, pois eu não sei amar. Escolher a pessoa errada, quebrar a cara, tomar os famosos balões, etc.: Isso é da vida. Só não dá pra escapar de duas coisas na vida: do chifre e da morte, e com certeza só falta a você que esta lendo isso, morrer.

Mas meu problema é exagerar no erro. Fico com a idéia idiota na cabeça de que agente acerta errando varias vezes. ISSO NÃO existe. Você não precisa tomar 500 choques para aprender que não deve colocar o dedo na tomada, então porque eu tenho que passar por uma série de desilusões para  chegar a algo bom.

Sei que esses meus textos extremamente dramáticos soam como um chororô adolescente de um adulto que ainda não cresceu, mas só quem tem algo que tira o sono sabe o peso que isso tem.

Sim, perco sono com isso, e com mais um monte de coisas. Essa coisa de ser insone é mais antiga que esses meus “nhénhénhés”. Eu não sei lidar com uma infinidade de coisas.

Para finalizar, eu me exponho de maneira, na maioria das vezes, ridícula, contando essas coisas fúteis aos olhos dos outros pois é assim que eu imagino encontrar a solução dos meus dramas. E todo mundo tem dramas. A diferença entre eu e os outros é que eu coloco em um blog, e os outros, por infinitos motivos, guardam nas suas cabeças.



PS: Obrigado à você que me disse para continuar com esse espaço. É sinal que você lê o que coloco aqui, e o mais importante: Que você gosta do que escrevo. Coimo um cara que gosto de escrever, alguém virar para ti e dizer que “curtiu o que tu escreveu, é mágico. MUITO OBRIGADO!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Por que esse medo de amar?

O grande medo de amar, por alguns, é tão grande quanto o medo de não ser amado. Na realidade, acredito que por trás do medo de amar está o medo maior de sofrer, de ser rejeitado, ou mesmo abandonado. Mas essa atitude nos leva a equação: “ O medo de não sermos amados nos impede de amar?”. Neste mundo MODERNO muitas pessoas se sentem envergonhadas de amar, como se fosse algo ridículo e bobo. Mas somos seres nascidos para o amor e, no entanto, tentamos negar nossa própria essência.

Todo mundo que ama está sujeito a passar por maus momentos por causa de uma separação. Não importa quem tomou a iniciativa, o fato é que não existe separação sem dor. Um sofrimento difícil de ser explicado, compreendido e, principalmente, sentido. Com a alma e o coração partidos, as feridas emocionais arranham a autoestima e o amor-próprio. A raiva e a tristeza se apoderam da nossa vida e nos enfraquecem, destroem nossos sonhos, devoram o nosso entusiasmo e paralisam a nossa vida.

Acima de tudo, é preciso manter a fé, pois pior do que passar por isso é sonegar emoção, é evitar o risco e o compromisso, escondendo-se atrás das grades da razão.

Talvez, HOJE, seja o dia propício para fazer uma pausa e pensar: “Será que alguma experiência dolorosa do passado continua exercendo influência sobre meu jeito de amar e sobre a profundidade de meus relacionamentos?”.



Medo De Amar Jeito Moleque
Você bem quis entender

mas eu não soube explicar
Nem mesmo eu sei dizer

Não gosto nem de lembrar
Você bem quis entender
mas eu não soube explicar
Nem mesmo eu sei dizer
Não gosto nem de lembrar


Yeahh eu tive medo
De ver meu coração amar assim tão cedo
Foi bobagem não falar 
É esse meu medo de Amar

Porque você não volta?
Se já falei o que passou
E o que quebrou a gente monta
Refaz a nossa história de amor

Porque você não volta?
Se já falei o que passou
E o que quebrou a gente monta

Refaz a nossa história de amor...

Refaz a nossa história de amor
Meu amor

Meu amor

Você bem quis entender
Mas eu não soube explicar
Nem mesmo eu sei dizer
Não gosto nem de lembrar
Você bem quis entender
Mas eu não soube explicar
Nem mesmo eu sei dizer
Não gosto nem de lembrar

É eu tive medo 
De ver meu coração amar assim tão cedo
Foi bobagem não falar 
É esse meu medo de amar

Porque você não volta?
Se já falei o que passou
E o que quebrou a gente monta
Refaz a nossa história de amor

Porque você não volta
Se já falei o que passou
E o que quebrou a gente monta
Refaz a nossa história de amor

Refaz a nossa história de amor
De amor.

meu amor........